50% dos gatos idosos apresentam problemas renais
Diagnóstico precoce é a principal ferramenta para aumentar a sobrevida
Foto: Divulgação
Uma doença silenciosa e incurável, que já afeta metade dos gatos idosos no Brasil. A doença renal crônica (DRC) é atualmente o mal mais comum em felinos acima dos 12 anos de idade e a causa de morte de milhares de animais de estimação todos os anos. A boa notícia é que, embora ainda não exista uma cura para a doença, a DRC pode ser controlada quando diagnosticada em seu estágio inicial, garantindo uma sobrevida de até cinco anos aos animais.
Buscando informar os tutores sobre a doença e conscientizá-los sobre a importância de se fazer exames regulares em seus gatos e manter um acompanhamento veterinário especializado, a campanha Março Amarelo, idealizada pela Elanco Saúde Animal, chega à sua quarta edição em 2019 com o tema "A importância da medicina preventiva e a estruturação de programas de saúde por faixa etária na clínica."
"O diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida dos animais. Quanto antes for diagnosticado o problema, maior é a possibilidade de prolongar a vida do paciente", diz o médico veterinário Alexandre Daniel, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto e consultor do Março Amarelo, lembrando que cerca de 50% dos gatos idosos no Brasil já apresentam algum grau de disfunção renal.
É preciso atenção redobrada por parte dos tutores, já que a DRC apresenta sintomas apenas em estágio avançado, quando os rins já estão com 75% de suas funções comprometidas — o que torna os check-ups periódicos fundamentais para a identificação da doença em fase precoce e o tratamento adequado, evitando assim o sofrimento do animal.
De acordo com Alexandre Daniel, a DRC é tradada por estágios, que variam de 1 a 4. "O paciente que é diagnosticado no estágio 2 tem uma sobrevida média de cinco anos. Já no caso do paciente que é diagnosticado no estágio 3, a sobrevida cai para dois anos. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais prolonga a vida do animal", afirma o especialista.
A recomendação dos veterinários é para que os gatos de meia idade, a partir dos 10 anos, façam os exames uma vez ao ano. A partir dos 14 anos, a cada seis meses. Caso haja alterações nos resultados ou o animal apresente algum tipo de sintoma, como perda de peso, ingestão excessiva de água ou aumento do volume de urina, é necessário procurar um profissional especializado para entender o melhor tratamento, que é feito caso a caso.
"Existem vários fatores que precisam ser levados em consideração. Pacientes que têm pressão alta podem viver menos, pacientes com variação na concentração de fósforo também podem viver menos, gatos com proteína na urina também, mas é possível controlar com fármacos, como o Fortekor, da Elanco", explica o veterinário.
MARÇO AMARELO
O Março Amarelo é uma ação de conscientização para o diagnóstico precoce e o tratamento da doença renal crônica em gatos. Idealizada pela Elanco, uma das empresas líderes em saúde animal em todo o mundo, a campanha chega à sua quarta edição em 2019 com o objetivo de engajar tutores e médicos veterinários em prol da saúde dos animais.
"O Março Amarelo é hoje mais do que uma campanha, já é uma causa", afirma Eliane Estephan, gerente de Marketing e Serviços Técnicos para Animais de Companhia da Elanco. De acordo com a executiva, a campanha é nacional e está focada em dois pilares de atuação: atualização técnica dos veterinários e conscientização dos tutores para os perigos da DRC.
"Oferecemos aos profissionais diversos materiais atualizados sobre o tema, com alta aplicabilidade na rotina clínica. Já os tutores são impactados através das campanhas de comunicação, por meio de postagens nas redes sociais da Elanco e de clinicas engajadas na causa e de vídeos educativos sobre a doença, os principais sintomas e formas de tratamento", explica Eliane. "Em três anos de campanha, já alcançamos mais de 10 mil clínicas veterinárias em todo o Brasil e impactamos cerca de 5 milhões de pessoas através das mídias sociais." (Com Assessoria de Imprensa)