Conheça a ansiedade canina e o que ela acarreta
Distúrbio pode ser desenvolvido por vários fatores. Dentre eles, a ausência do dono no dia a dia
Foto: Divulgação
Você sabia que cães, assim como nós, também podem desenvolver ansiedade? Esse estresse nos animais pode ser causado pela falta de convívio com o tutor, medo de barulhos ou até mesmo pela falta de lazer e atividades. Segundo especialistas da área pet, a construção de que o cão não é mais um animal de guarda e sim um membro da família ajuda no desenvolvimento desse distúrbio, uma vez que o cachorro é “mimado” mais e, quando não recebe esse carinho, sente falta e acaba adquirindo o estresse.
Mas se você pensa que o cão não é influenciado pelas dores de seu tutor, está pensando errado. O médico veterinário Adelmo Guilhoto Miguel, de Sorocaba (SP), afirma que, em muitos casos, o tutor sofre com a ansiedade e acaba estimulando-a em seus animais. “Há uma relação bilateral de confiança e afeto entre as duas partes e sempre que isso é quebrado há um sofrimento emocional estabelecido”, explica.
O veterinário ainda conta que nem todo cão com o transtorno de ansiedade irá se comportar da mesma forma, fazendo com que o diagnóstico imediato no animal não seja realizado. Mas dentre os sintomas que o distúrbio apresenta, estão:
- A troca repentina de humor, seja algo mais voltado para a agressividade ou para demonstrações apáticas;
- Hiperatividade;
- Perda ou ganho de peso;
- Feridas de difícil cicatrização;
- Alterações de apetite;
- Lambedura excessiva das patas;
- Entre outros.
Adelmo afirma: “Qualquer troca de comportamento deve servir de alerta aos tutores e o quadro deve ser encaminhado a um profissional da área”.
Após o diagnóstico por um médico veterinário, é chegada a hora do tratamento para que a ansiedade possa diminuir no cão. Dentre as atitudes que podem mudar para melhor a situação do seu amiguinho, estão:
- Os passeios regulares em áreas públicas, visando um contato com outros animais;
- A conversa entre tutor e cão;
- A posição de liderança do tutor;
- A estimulação do comportamento calmo;
- O tom de voz baixo quando a comunicação entre as duas partes ocorrer;
- Hábitos rotineiros para estimular a confiança do cão;
- Entre outros.
Com Assessoria de Imprensa