Possíveis complicações após a castração do pet

A castração de cachorro é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns e mais indicado pela maioria dos veterinários quando o assunto é saúde animal. Tanto nos machos quanto nas fêmeas, a esterilização evita a procriação, além de prevenir uma série de doenças graves e aumentar a longevidade do pet. Apesar de simples, a castração não deixa de ser uma cirurgia e as complicações após a cirurgia existem. Para entender as complicações mais comuns, no artigo de hoje iremos discorrer sobre o assunto. Acompanhe a seguir!

O procedimento cirúrgico para castração do pet, é seguro?

Geralmente a castração é uma muito segura e simples. No entanto, ao escolher tal procedimento, é fundamental conhecer o profissional e a clínica que efetuarão a castração. É importante lembrar de fazer um check-up no cãozinho e realizar uma bateria de exames, com o intuito de entender melhor a saúde dele e evitar possíveis complicações durante o procedimento.

A castração não é recomendada em casos que o pet já possui algum tipo de doença pré-existente que o coloque em risco. Neste caso, é primordial que o cachorro seja tratado primeiro para que só depois passe pelo procedimento.

Outro fator que contribui para evitar complicações nos pets é optar pela anestesia inalatória. Este tipo de anestesia é considerado mais seguro por proporcionar ao pet a dose necessária de anestésico de acordo com a real necessidade de tempo e variação da cirurgia.

No fim do procedimento, a inalação é encerrada logo em seguida, agilizando a recuperação do pet.

Principais Complicações

Você levou seu animalzinho para castrar e aparentemente deu tudo certo durante o procedimento cirúrgico. Agora é importante seguir à risca as recomendações do médico veterinário. Caso não haja esse cuidado, as complicações durante o pós-operatório são quase certas.

Utilizar o famoso colar elizabetano em seu pet é de extrema importância, pois evita que o cachorro tente lamber ou arrancar os pontos, o que pode resultar em infecções e abertura da incisão cirúrgica.

Sinais de que algo pode estar dando errado na cirurgia pode são: vômito, sangramentos, manchas no abdômen e febre. Em caso de qualquer sinal ou dúvida, é importante procurar o veterinário.

Castração das fêmeas

Ainda que simples, a castração das cadelas é um pouco mais complicada que a dos machos.

Isso acontece porque ao contrário dos testículos, útero e ovários são órgãos internos, que para serem retirados, requerem um procedimento cirúrgico mais invasivo. Sendo assim, o pós-operatório também é um pouco mais delicado e doloroso.

Para amenizar o sofrimento do seu pet, o veterinário poderá recomendar o uso de alguns remédios como analgésicos. Estes só devem ser utilizados sob prescrição médica, junto com o colar elizabetano ou roupa cirúrgica.

Síndrome do ovário remanescente

Em alguns casos raros, a fêmea pode apresentar características do ciclo estral mesmo já estando castrada. Isso acontece devido à denominada síndrome do ovário remanescente, caracterizada por quando um fragmento do ovário permanece no organismo da cadelinha.

Se suspeitar que esse pode ser o caso de sua cachorrinha, leve-a ao veterinário com urgência para uma avaliação mais detalhada. Se for constatada a complicação, será preciso fazer uma nova intervenção cirúrgica com o objetivo de remover o tecido residual do organismo da cadela.

O pós-operatório da castração exige alguns cuidados essenciais. Mesmo que o pet apresente resistência ou incômodo, é preciso que ele utilize o colar elizabetano e a roupa cirúrgica, já que estes acessórios ajudam a prevenir as possíveis complicações comuns no período.

É essencial que o tutor redobre os cuidados com a higiene do animal e com a medicação prescrita pelo veterinário, que auxiliam e muito, na recuperação do animal.

Para que não haja complicações pós-castração do seu amigo de quatro patadas, é importante levá-lo a um centro médico veterinário especializado e de sua confiança. Assim, o procedimento cirúrgico é feito com todo cuidado, conforto e segurança para ele.