Quais raças de cachorro sofrem de problemas respiratórios?
É possível tratar esses problemas de saúde melhorando a qualidade do ambiente
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Assim como os seres humanos, os cachorros sofrem com problemas respiratórios, que podem ser agravados por alergias e inflamações em casos de tempo seco, variações de temperatura, poluição e poeira. Tudo isso também faz mal para o sistema respiratório dos cães.
Algumas raças sofrem mais ainda com doenças como essas por conta de suas características físicas. São os chamados cães braquicefálicos, ou seja, aqueles de focinhos achatados, que correm mais risco de apresentar problemas respiratórios.
Isso porque esses cães têm uma anatomia no crânio que dificulta a respiração: suas narinas são mais estreitas, o que dificulta a entrada e a saída do ar.
Além disso, eles têm o palato mole, parte que separa a cavidade nasal da oral, mais prolongado. Por essa razão, alguns cachorros de focinho achatado fazem um barulho diferente quando respiram e podem até mesmo roncar, já que esse tecido longo bloqueia a garganta.
Os cães braquicefálicos também têm dificuldade para arquejar, nome dado ao mecanismo de resfriamento desses animais. Uma vez que os cães não tem tantas glândulas de suor pelo corpo, eles transpiram através da respiração. Por isso, esses pets são especialmente sensíveis às altas temperaturas.
Confira a lista de raças que sofrem com problemas respiratórios e saiba o que fazer para amenizar o problema. Alguns cuidados podem melhorar e muito a saúde do seu pet, e, de quebra, a sua!
Pugs
São cães de pequeno porte, com pelagem curta de cor preta e marrom clara. São classificados como cães de companhia e pesam entre 6kg e 8kg.
Pequinês
Raça próxima aos pugs, mas com a pelagem longa. O pequinês foi muito comum nos anos 60 e 70, porém hoje em dia é difícil encontrar filhotes da raça no Brasil.
Bulldog Francês
Cachorro de pequeno porte, com pelos em diversas cores. Muito brincalhões e acostumam-se com facilidade com pessoas estranhas. É uma raça que está em alta.
Bulldog Inglês
Mais robusto do que o Bulldog Francês, esse cão tem um tamanho médio, corpo grande e patas curtas.
Shih-tzu
Raça de pequeno porte com pelagem longa. Por isso, costumam precisar de um “topete” feito com elásticos para descobrir seus olhos amendoados.
Boston terrier
Raça pouco conhecida no Brasil, fisicamente parecida com os Bulldogs francês e inglês. Costumam se dar bem com outros animais, inclusive com gatos.
Boxer
Cachorro de porte médio com pelagem curta. Ótimo companheiro e uma boa opção para quem precisa de um cão de guarda.
Dogue de Bordeaux ou Mastiff Francês
Muito utilizado como cão de guarda por seu comportamento vigilante. Essa raça atinge grande porte na vida adulta. Tem pelos curtos de cor marrom clara.
Como cuidar de cães braquicefálicos
Como todos os cães, essas raças demandam alguns esforços de seus tutores, além de carinho e atenção. Todos esses cachorros, independente do seu porte, não devem ser criados em canis ou fora de casa por conta da dificuldade de arquejar. Do lado de fora, eles podem ser expostos a grandes variações de temperatura que trazem complicações à saúde do animal.
Dividir a casa com um bichinho de estimação exige cuidados especiais na hora da limpeza para que todos os moradores fiquem confortáveis. Além disso, como os cachorros de focinho curto têm mais chances de desenvolver alergias, o ambiente deve estar sempre limpo e arejado.
No dia da faxina, tente deixar seu pet longe do ambiente por um tempo para que ele não entre em contato com os produtos que você está usando.
Use desinfetantes, que livraram o ambientes de fungos e bactérias prejudiciais para a saúde de pets e seres humanos.
Além disso, prefira os produtos de limpeza neutros e naturais. E, ainda, tome cuidado com produtos com aromas muito fortes, que podem permanecer por um tempo no ambiente e irritar seu animal de estimação.
Fique sempre atento a dias muito quentes ou muito frios. Pode ser que seu cachorro precise de ajuda para regular a temperatura do corpo. O uso de cobertores, roupas e até mesmo um ventilador pode auxiliá-lo a ficar confortável.
Se o seu cachorro estiver ficando muito perto de fontes de calor, como aquecedores ou fornos, pode ser que ele esteja desconfortável e com frio. Preste atenção nesses comportamentos para adaptar o ambiente da melhor forma. Porém, ao mesmo tempo, lembre-se de sempre manter os ambientes arejados.
Na hora dos passeios, lembre-se que a dificuldade de respirar impede que esses cães façam muito esforço. Faça pausas para descanso, evite sair em horários com temperaturas extremas e observe atentamente o comportamento do seu animal. Carregue uma garrafinha de água para ajudar o seu pet a se refrescar, caso o dia esteja um pouco mais quente.
Não é recomendado que esses cães façam viagens longas, principalmente de avião. A dificuldade de regulação de temperatura aumenta os riscos de que os animais passem mal em longos trajetos.
A qualidade do ar influencia muito na respiração tanto dos humanos, quanto dos cães. Em dias secos e poluídos, prefira brincar com o seu pet dentro de casa. Assim, vocês não ficarão expostos às impurezas tão prejudiciais a saúde.
Além disso, uma ótima opção para cuidar da saúde de todos na casa é adquirir um purificador de ar. O aparelho deixará o ambiente livre de poeira, poluição, ácaros e até dos inconvenientes pelos do cachorro. Assim, respirar vai ficar bem mais fácil e confortável. (Com informações da SEO Marketing)