Tutores devem ficar atentos a tumores de mamas nas cadelas

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O câncer de mama em cadelas é uma das doenças mais temidas por quem tem um pet, já que é um dos principais tipos de tumor a atingir animais e, assim como a doença em seres humanos, gera muitas dúvidas de como agir, tratar e prevenir.

Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária apontam que os tumores mamários correspondem a 52% de todos os tumores em cães e gatos, além de ser o mais comum em cadelas. Em felinos é o terceiro tipo mais frequente, sendo que mais de 80% é maligno. Machos são raramente acometidos, menos de 1% dos casos.

O tumor de mama é mais comum em fêmeas mais velhas, acima de 10 anos, e principalmente naquelas não castradas ou que foram castradas após o terceiro cio. Castrar é a melhor maneira de prevenir os tumores de mama, principalmente se ocorrer com o animal ainda jovem, até 1 ano de vida.

Os anticoncepcionais, por outro lado, não devem ser utilizados, pois aumentam muito as chances de o animal desenvolver tumores de mama. A castração não previne apenas contra os tumores de mama, uma vez que são removidos útero e ovários, ela também evita os tumores de ovário e a piometra (infecção do útero), muito comum em cadelas mais velhas.

Além da castração, o tutor deve frequentemente examinar as mamas do seu pet. Durante um momento de carinho com o animal de barriga para cima vá palpando toda a extensão das mamas em busca de nódulos. Também é importante visitar um veterinário a cada seis meses para que o profissional realize a palpação das mamas. Se notar qualquer alteração nas mamas, como nódulos, lesões, inchaço, coloração alterada ou secreção nos tetos, procure a orientação de um médico veterinário.

O tratamento do tumor de mama envolve a remoção cirúrgica das mamas e a castração, caso o pet ainda não seja castrado. Pode ser necessário também quimioterapia pré ou pós-cirúrgica.

Cinthya Ugliara é consultora técnica da Petland Brasil