Aprenda a identificar a obesidade nos felinos

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Quem nunca se apaixonou ao ver um gatinho “cheinho” que atire a primeira pedra. Porém, por mais fofo que possa ser, isso nem sempre está ligado a uma boa qualidade de vida. Algumas atitudes em forma de “afeto” que os tutores podem exercer, como não incentivar as atividades físicas e compartilhar a alimentação humana com esses pets, podem prejudicar gradativamente a saúde dos animais, principalmente a dos gatos.

Segundo estudos, um gato obeso pode desenvolver mais problemas de saúde do que um da mesma raça com peso normal. Dentre as doenças mais comuns, estão a diabetes, a pancreatite, a colangite, distúrbios hepáticos e osteomusculares. Além disso, gatos nessa condição podem viver dois anos a menos do que felinos com pesos normais.

Mas como identificar em casa se o meu bichinho está realmente com sobrepeso? A médica veterinária especialista em endocrinologia e metabolismo, Paula Nassar de Marchi, de Sorocaba (SP), conta que, inicialmente, o gato acumula gordura na região intra-abdominal. “Por conta disso, é mais difícil identificar o ganho de peso. Mas se ele ficar sentado e o tutor observar uma “barriguinha” extra, esse apontamento já é necessário para que o felino seja levado até um especialista”.

Após uma consulta para comprovar a obesidade, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. “Assim como para uma pessoa, o tratamento da obesidade felina se baseia na restrição calórica do animal. Neste processo, o gato terá incluído em sua rotina a dieta de baixa densidade energética, o baixo teor de carboidrato e a prática de exercícios físicos”, explica Paula.

E se você quer prevenir o sobrepeso em seu bichano e melhorar sua qualidade de vida, preste bem atenção nessas dicas: evite petiscos; estimule a atividade física com brincadeiras; administre a quantidade de ração diária necessária e forneça parte da necessidade energética na forma de sachê úmido.

Com Assessoria de Imprensa